segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

ah, esqueci

tô grávida!

até ano que vem!

Cortar o tempo

Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente

Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

o azul dos pregos soltos


por vezes considero as cartas que não foram escritas
verbos que martelam seus azuis pregos soltos cravados em minha cabeça moinho
Os papeis se amontoaram alvos flocos de neve
E a incandescência indecente da lembrança do seu sexo em riste

E se fosse harmonia
Se dois se tornassem um e aquelas tolas bobagens todas?
não existiram lagrimas ; Nem o pranto da solidão imperativa

noite dessas sonhei com castelos de grandes taças
líquidos de ebriedade
e entornávamos jubilosos goles
enquanto enunciava minha falsa asperez de carinhos

e o que se notava era a textura das coxas arrepiadas
a da grande caveira mexicana

o azul
os pregos

me diziam maria louca

deparei-me com ângulos vazios
procurei abrigo em qualquer dos cantos desesperados da sua casa

mas tenho sede

bang bang




só tenho medo de tiro
no resto eu me atiro
e d'onde não gosto me retiro

tomar um tiro na rua é só o que me assusta



ouvindo nancy sinatra- bang bang

conclusões de cachaças e desilusões

e no final beber é tudo que importa
é quem te sobra nessa vida,
por isso te digo
arrume um bom companheiro de copo
e você terá companhia e sossego!

domingo, 13 de dezembro de 2009

Can you hear me Major Tom?

And I'm floating in the most peculiar way
And the stars look very different today

terça-feira, 3 de novembro de 2009

entranhas e profundez


me equilibrar nos meios-fios desses insetos todos
amanhã não consigo
Sinto dores das fases de todas as luas
-astronauta-
Psicose imensidões e desertos
Verdades incertas
Errantes sobressaltos de lagartos
Amor
ou eqüipolente que valha tamanho ultraje

terça-feira, 27 de outubro de 2009

4:47 - fractal


Caiu-lhe sobre a fronte a maldição geométrica da solidão que vivia os últimos dias
Quadrados de dor e angustias circulares lhe cobriam o corpo enlanguescente
Andava retangulamente dentro daquelas paredes cúbicas
Meias encardidas
As coisas ocupavam esferas erradas e tomavam formas maldispostas
Esfumaçados rosados
Se deu conta de que estava velha demais para aquilo tudo
Trancou-se no quarto do apartamento vazio
Olhou pela janela os seios da poluição fúcsia
pulou misturando-se definitivamente àqueles espirais presenteados
pousou neve,
nua e repleta

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

mesmo que podres


de quantas distorções são construídos um amor destruído
das respostas que não foram dadas e seguem transfiguradas de bagagem no coração de quem deixou
de quem ficou putrefando mágoas e culpas que não lhe cabem
um sem números de olhares que fixavam a mesma direção
quando os relógios paralisavam pela dor que escaldava os corpos feridos

ir embora quando ainda se ama é para fracos
te digo:
- é preciso morrer atado, colado, mesmo que estejamos podres

Foi quando a porta bateu doída.

ela tentou demonstrar uma falsa força
acendeu um cigarro iluminada pelo lilás das lágrimas
os primas daquele cristal quebrado

ele dobrou a esquina sem olhar para trás
mais forte que ela
eles sempre são

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

pimenta com café


E assim me peguei traquejando coisas da mesma maneira que tanto me definhavam quando você estava por cá
Dia desses exagerei na pimenta
Passei um café fraco
A televisão estacionada naquele incomodo volume quase baixo que irritantemente exigia de mim considerável esforço para escutá-la
Confesso que tentei te ligar,
Ansiava por teus olhos me fitando
Pelo morrinhar das nossas brigas
Lembrei-me com saudade da fúria desgovernada que lançou aquele cinzeiro e do retalho eternamente marcado no meu pé
Vejo você chegando, reclamando da bagunça, trazendo contigo aquela fome absurda e as risadas das bobeiras da vida
Escutei você questionando minha infelicidade
Ora se culpando
Na maioria me julgando insana
E quebrei dois copos lembrando de ti
Os versos repetidos soavam frescos
preciso rele-los
entender o descuido com o nosso amor
foram tantas certezas
E não era para sentir tanta saudade
Eu vejo beleza na cicatriz
pelo olho mágico percebo que não há ninguém no corredor
Aquela velha labirintite piorou, ando tropeçando nos buracos que você deixou,

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

gotejanto

Como se gotejasse, era assim que o sangue escorria, parecendo que existia pouco daquele soberano liquido dentro de si. Adelle trancou a porta, mas pela primeira para não voltar, deixara lá dentro não só mais da metade de seus pertences, mas toda lembrança daquela vida que dantes fora sua, apesar de ser sido roubada de outra que até os dias atuais chora e maldiz Adelle. não iria se consumir com isso agora. Era hora de partir, deixar o gás aberto e esperar; esperar explodir. iria comprar cervejas e cigarros, tinha desistido de parar de fumar, não era exatamente o momento adequado,

- fumarei para sempre, me assumo tabagista, sem culpa -

Aconchegar-se na pracinha em frente e assistir de lá o apartamento que trouxe tanta desgraça estourar. e com um pouco de sorte ele já terá voltado da viajem e irá pelos ares. Prédio sem zelador ninguém reclamará, nem terão como abrir se o cheiro escapar.
Parou e pensou, retorquiu-se por que tanto desejou aquela vida, por que raios quis irracivelmente ser senhora daquele homem, dona daquela casa. Tanta miséria, senhora dos infortúnios e o que lhe restou foram os braços cortados
Agora está sentada tomando cerveja quente e esperando aquela vida pipocar.

-Isso não é crime já que não tem ninguém lá, direi que me cortei e fui fazer um curativo, saí correndo em busca de socorro e o gás estava aberto, malditos apartamentos velhos com aquecimento a gás.

Desorientada por esses pensamentos não viu quando Birman saiu por aquele portão de ferro, carregando com ele somente as fotos de Adelle - fotos essas que ela fez questão de esquecer, escondidas dentro de uma velha caixa, se não queimassem tornar-se-iam banquete das traças e baratas que decidiriam fazer daquela caixa sua casa e comida – colocou-as cuidadosamente dentro do carro, vendo bombeiros tentarem salvar a velha moradia.

Adelle largou o resto da lata levantou-se e caminhou ate a estação do trem, jogou as chaves no lixão, pisou forte e rápido, a partir de agora Julliete.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

vagas lembranças das pragas

Pouco me lembro daquilo tudo, passagens estranhas e areias vermelhas
Eu, tola, agradeci por você me deixar te amar
Por nos flexionarmos na vontade lasciva das nossas carnes
Sua íris delusória me enlaçou
Me encantei na ilusão dos seus lábios
E eu, tola, bendisse aquela condição
Tudo aquilo lhe pertencia
Todo o mundo se resumia em ter-te entre minhas pernas
Pouco me lembro daquilo tudo, passagens alienadas, e alguns delírios ainda teimam em me enganar

Facínora do vôo,
As pontas dos meus dedos estão apodrecendo
Por onde passo derramo pedaços de tecidos
estou purificando
e procurando pelo ladrão de mim

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

presságio

ela está por aqui de novo. a idéia era não percebe-la mais. antevejo seu balsamo. sinto minhas vértebras oscilarem. e um sopro de pavor. febre nos olhos. você ainda diz que sou difícil. não há esperança; ninguém saberá desenlaçar as fitas dos meus vestidos. ao contrario me amarrarão com força àquelas camisas.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

campo minado (girassóis)


Se eu tivesse no peito um sobejo de coragem
Um punhado de força
esperança de encontrar algo

Se eu conseguisse rasgar minha pele
Empinar minhas palavras

Se me restasse dinheiro
Eu não estaria sóbria, nem só

Se eu ainda tivesse a beleza da minha adolescência
E aquele frescor vaginal
Se minha boceta pulsasse como antes

Eu poderia me vestir com os girassóis que você me prometeu
Me despetalar

- E nos olhos a luz amarela dos girassóis?

Posso ver em tudo, tudo será iluminado por girassóis.

Eu provavelmente estarei chorando
E você estará de pau duro, arrependido de ter me entregue nua àquele campo minado.
Por algumas flores e corações partidos.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

paraisos mesmo que artificiais


São poucos os que permanecem selvagens.
Raros os que são livres.
Os que mantêm a excitação áspera de serem que realmente são.
Que caminham por estradas tortuosas.
Velejam solitários e doem.
Não conhecem verdades.
E sim, rastejam a procura de algum paraíso
Mesmo com feridas expostas que lambuzam o chão de seus quartos já fétidos.
Pois sabem que aqueles tumores serão eternos.
E quando esse dia passar, essa noite acabar e todo o sangue tiver sido jorrado lhe restarão as baratas e alguns cristais.
Os vulgares se entregam às jaulas da escravidão. Onde existe conforto. Onde tal desespero parece ter fim.

E o que me amedronta é ter de seguir
Prosseguir quando não há mais esperança
Sabendo que velejarei solitária
Que meu barco não tem leme
Que gritarei sozinha e andarei desacompanhada
Eu não quero continuar
Mas não tenho para onde voltar.
Isso é sempre um caminho sem volta
é tudo silencio

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

R.I.P

cada vez que um texto se perde eu sei que nunca mais escreverei uma linha. e sofro como quem perde um filho. um amor, ou uma flor.



esse espaço é seu.

domingo, 30 de agosto de 2009

conjuros dos nossos verbos

Quando acordei percebi que mais uma vez havia inutilmente tentado sair dessa rota
Procurado remanso entre as penas que permeiam minha mente
E em tempos assim o recurso mais sagaz é perder-se nas lacunas das lembranças de você
Ainda sei da sua vida. Eu sei porque me contam.
Eu sei, porque os caras que me comem sabem sobre você
Só não sabem o quanto você é imprescindível para eu me conjugar
os conjuros da nossa carne
nossos verbos
nossos porres
A vida segue, sem você ter ao menos ter me dito adeus
Meu nariz sangra e aquela tosse piorou consideravelmente

de tudo, o que me sobrou, foi a saúde flácida
E a lembrança dos dias ensolarados.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

blind girl

por vezes meu desejo é desligar os raios do sol, assim abraça-los a soturnez da minh'alma e tentar ter um pouco de paz.
e só na escuridão conseguirei fugir de mim mesma e
dos monstros da minha solidão

optarei covardemente pela cegueira
fecharei os olhos à podridão que insiste em florescer
dormirei

e clamarei por não sonhar
boa noite



°° trilha Etta James - I'd Rather Go Blind °°

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

tormento recebido - tormento devolvido - repente maldito


Colaboração de um amigo para meu antigo blog, tormento por dentro


Texto I – por Fábio Terra

Tormento por dentro que alucina, acabou,
Foi-se minha última carmabazepina
Carma mesmo, meu copo secou,
Me dá um pouco da sua calma,
Acabou a porra da cocaína, desastre, desastre e desastre

A paranóia vem, cigarro, cafeína, sangue,
Escarro o meu cuspe em você menina,
Abre a boca, não quer um beijo meu?
Saliva é tudo igual
A mesma que jogo na tua boca
E a mesma que você deixa no meu pau.

Antidepressivo o cacete !!!!! prefiro o depreciativo
Um corte na tua língua o gosto do teu sangue,
Me provoca eu sei que você gosta.
Mas cuidado, é o horror, é o horror é o horror.

Tua bolsa Daslu, teu scarpin azul
Eu sei que fundo você sente prazer é me dando.
Me dando o seu rabo, me dando o seu cú,

Vadia sem dono, fica de quatro e cheira toda essa cocaína,
Quero ver o sangue da tua narina,
Tirar o pau do teu rabo esculhambado,
E encher tua boca com a minha dourada urina.

Agora escreve no teu diário, ridículo assim como a vida,
Hoje me fizeram puta e eu gostei
Hoje me fizeram de puta e eu gozei.

Resposta ao tormento dessa ave
Texto II


Se meu tormento conseguiu te alucinar
Você que anda fraco
Ou sem história pra contar
A carbamazepina acabou
Não enche, tenta a venflaxina, morfina
E se você achar por aí
Quem sabe heroína
Só não torra meu saco pela porra da minha cocaína
Que nem acabou seu otário
Eu escondi
Sim escondi no armário

Eu não to noiada,
Nem afim de cafeína, um cigarro até aceito
A cocaína começou fazer efeito

Também não quero deixar minha saliva no seu pau
e não seu besta
saliva não é tudo igual
A minha é amarga, tem gosto de cocaína,
Aquele mesmo gosto da sua dourada urina
E se é que você não sabe é culpa é da Tranilcipromina, Mapotrilina, Fluvoxamina ou da Nortriptilina

Depreciativos
Acho que mais para depreciados, desprezados, desacreditados
Desonrados
Sem honra como meu rabo, aquele que você já comeu
Já gozou
E agora vem fingir que mal gostou

E corta minha língua, você sabe que sangue me excita
Molha minha boceta com sangue misturado a saliva
Cospe no cu
Não na minha cara
Que eu piso na sua com meu sapatinho da Daslu

Eu te provoco
E quem gosta é você
Fica aí que nem cachorro querendo me comer

E como homem não tem diário
Faz uma porra de música e escreve
Hoje eu comi aquela puta
Sem vergonha
Ela gozou, que eu sei
Mas o pior
é que eu que me apaixonei

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

olhos de poeira

faz tempo que não leio nada
enxergo apenas as teias criadas em meus olhos
e tudo que sinto são os rastros de poeira
além dos vestígios de dores esquecidas
tristezas que teimam em sorrir e me olham fixamente
não existem mais palavras em mim

eu vou arrancar uma a uma as minhas unhas
assim, não terei mais como te ferir
meu sangue marcará esse território que outrora me abrigou
minha alma atormentada te verá nos restos daquele cristal
vou fugir para não matar
já que nada mais vive em mim


é tudo morte por aqui

sexta-feira, 10 de julho de 2009

às traças com carinho

escritos que nunca serão lidos
ficarão ali e servirão de banquete às traças
as mesmas que me corroem
alastram-se na minha solidão,
e minha cama atulhada de penas e mágoas tecidas
uivos de cães vadios e minhas unhas descascadas
além da lembrança do seu verbo pernicioso
está tudo desabitado, mas não há espaço para mais nada
a minha vida acaba aqui
quando os cães entrarem e devorarem meus restos
alguém fatalmente encontrará aquelas sobras de palavras carcomidas,


elas estão enclausuradas naquelas caixas
- as mesmas -
não vou chorar, eu sequei

segunda-feira, 29 de junho de 2009

I

por mais que tente.
eu não consigo.
e por mais que tente acreditar que não.
a vida vem e me joga na cara que eu não vou conseguir.

meu peito dói e isso é literal, como se alguém dentro de mim me esmagasse

II

até penso em fazer algo relevante e tentar mudar alguma coisa, mas ultimamente um drink na banheira tem sido bem mais atraente.

logo nada farei.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Tim Burton's Wonderland

Foram divulgadas nesta segunda-feira, 22, imagens de Johnny Depp, Anne Hathaway e Helena Bonham Carter em ‘Alice no País das Maravilhas’, dirigido por Tim Burton. Os pôsteres serão colocados em salas de cinema dos Estados Unidos para promover o longa, que tem lançamento previsto para o dia 5 de março de 2010. Nas imagens, Johnny aparece como o Chapeleiro Louco, Anne como a Rainha Branca e Helena como a Rainha de Copas.



terça-feira, 2 de junho de 2009

Eu arranco minha roupa Você tira minhas dúvidas?

Ela arrancaria as suas roupas à medida que ele fosse tirando suas dúvidas.
E lhe revelando a realidade, seria uma troca justa, afinal.
Ele deseja sua nudez com força semelhante a que aqueles questionamentos a desconcertam.
E depois de muito tempo ela dormiu tranquila, com a possibilidade de ter aquelas dúvidas arrancadas do seu peito e de deixá-los a mostra.
São só peitos.




Quando me descolar destas questões, me desnude. Enfim, estarei livre.
Até lá me deixe quieta e bem coberta.

terça-feira, 19 de maio de 2009

olhos que ainda brilham

a inquietude paralisada
presa
imóvel e inutilizada
não sei como, mas deduzo estar viva
conquanto a dificuldade, ainda consigo respirar
e por mais que tente, meus olhos não deixam de brilhar
e quando me levantar
atearei fogo às minhas antigas vestes
minhas chamas não perdoarão os que não chamaram
e como um incêndio ambulante
com o calor que guardei
virei de longe,
latente a cada vez que começo


estou inerte
mas estou viva

quinta-feira, 14 de maio de 2009

dores e navios ancorados

a sensação é que as marcas ficam só em mim,
minhas dores devem ter âncoras
não desportam dos meus portos
tento inutilmente não me afundar


meus portos não tem navios
nos meu portos ficam ancoradas as dores de uma vida errada

segunda-feira, 11 de maio de 2009

solucionador de problemas


adivinhem? eu me fodi

sexta-feira, 8 de maio de 2009

talvez meu verso mais doído

São milhões de monstros que gritam e gritam e gritam dentro de mim,
me desorganizam, e já confundo os perigos reais com bichos que eu mesma criei
fico aqui prostrada esperando uma resposta vinda de qualquer lugar
consolo
E as paredes me olham já cansadas das minhas tristezas
E ele se deita quando a dor já não é mais poesia
Acabou a graça, o fascínio não tem mais beleza
É muita dor e uma dor que não se finda
Se minhas escolhas tivesse sido outras
Mas minha vocação sempre foi pela orientação do ardor
excitação que sempre me maltratou
mesmo sendo amada
mesmo tudo parecendo estar no lugar certo
é tudo cinza doído e podre dentro de mim

quinta-feira, 7 de maio de 2009

amém

Que nada nos defina.
Que nada nos sujeite.
Que a liberdade seja a nossa própria substância.
Simone de Beauvoir

quarta-feira, 6 de maio de 2009

for you

A pintura de minhas unhas
é antes de tudo
Pra tu saber quem és
Saber que é aqui que gostarias de estar
De baixo dos meus pés

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Murakami - Alice - Louis Vuitton - pra sonhar


o artista Takashi Murakami criou para Louis Vuitton - marca para qual já colabora faz um tempo, com a sua versão coloridíssima dos monogramas em fundo branco - um curta ultrafofo: daqueles que faz sonhar, babar e dá vontade de ser feliz, sabe?
a mini-histórinha traz uma menina que acaba mergulhando num País das Maravilhas da Vuitton, à la Alice de Lewis Carroll.
Ele está - estava - disponível apenas em celulares japoneses, mas claro já caiu no youtube


Como a burrona aqui não sabe postar vídeo cliquem no link e vejam direto do youtube

http://www.youtube.com/watch?v=4C84FLwm3DA

domingo, 3 de maio de 2009

wish list da semana


em uma madrugada de sábado com a depressão bombando, uma virada cultural embaixo da sua casa -leia-se uma semana de cheiro de mijo nas redondezas do seu lar - marido que vai trabalhar domingo o dia todo, rivotris contatos, o que me restou, ler minhas próprias merdas - que dizem às vezes feder menos que as outras - e em um post no dia 04 de maio de 2008 está minha wish list daquela semana

http://tormentoprive.blogspot.com/2008/05/eu-preciso-de-uma-faxineira-de-um.html

segue minha nova lista

preciso de mais trabalhos legais e desafiadores, que me façam mais uma vez ter algum prazer em escrever, de mais livros novos, terminar de escrever o meu e mais champagne, dançar com meu marido, mas dessa vez não em casa, mas em um club moderno, badalado e, para isso preciso emagrecer 5 quilos para entrar nas roupas fabulosas que ne ce ssi to, uma bota cowboy clássica e exótica.
ah, continuo pensando em ter um filho, que aprenderá francês desde cedo, usará roupas bacanudas (mas de criança), verá tv e falará palavrão, mas acho que talvez ainda não seja a hora. AH, e amanhã se o flamengo for tri TRI campeão carioca será perfeito. deu certo ano passado e comemorarei de novo com sexo e cervejas.

i have changed but i'm still the same

sábado, 2 de maio de 2009

evolução da minha espécie

desse jeito eu vou chegar bem longe.
a outra dimensão
sete palmos abaixo da que (sobre)vivo agora.

terça-feira, 28 de abril de 2009

filha, mãe, avó e puta. - recomendada -


Criadora da já famosa Daspu, que inclusive ganhou atenção na novela das 8 essa semana, Gabriela Leite, de 58 anos, conta a sua história. O livro lançado ontem se chama “Filha, mãe, avó e puta” e é autobiográfico. Fã de Manuel Bandeira e Ana Cristina Cesar, Gabriela abre seu livro com um trecho do poema Noite Carioca, de Ana Cristina: “Te apresento a mulher mais discreta do mundo: essa que não tem nenhum segredo”.
Na vida, como na moda, “é preciso ser livre”, defende a neo-escritora: “É preciso usar roupa curtinha e se cuidar. A coisa mais horrível que existe é o pneuzinho. Ninguém merece isso. Eu tiro até o salto pra não ter varizes”. O discurso é democrático e politicamente correto: “Defendo direitos e também deveres das prostitutas. Ninguém é vítima. A gente tem que assumir que gosta. Precisa ser livre e através da roupa dizer: ‘olha, estou aqui pra transar suas fantasias’. E pra ser sincera? Os travestis se vestem como a gente“.
Durante o lançamento do livro, que aconteceu ontem em SP onde ela nasceu, Gabriela não saiu da mira de sua família, que compareceu em peso. Nesta quarta é vez da noite de autógrafos no Rio, onde fica a ONG Davida, que deu origem à Daspu. Seu mais novo projeto? Uma camiseta pra próxima coleção da Daspu escrito “Eu nunca disse pra você que prestava“. Pra fechar a noite da orgulhosa autora, a dedicatória no livro do marido: “Te amo por estarmos juntos”. Leitura recomendada

fonte http://www.lilianpacce.com.br/home/livro-daspu-filha-mae-avo-puta-gabriela-leite/

sim, copiei na integra pq to com preguiça e sem tempo de escrever resenha minha

sábio Homer

" A culpa é minha, eu coloco em quem eu quiser"
Homer Simpson

quarta-feira, 22 de abril de 2009

domingo, 19 de abril de 2009

Seu amor ainda é tudo

há três dias com essa música na cabeça
e no fogo de ontem cantei pelo menos umas 15 vezes



Muito prazer em revê-la, você está bonita
Muito elegante, mais jovem, tão cheia de vida
Eu ainda falo de flores e declamo seu nome
Mesmo os meus dedos me traem, discam o seu telefone

É minha cara, eu mudei, minha cara
Mas por dentro eu não mudo
O sentimento não para, a doença não sara
Seu amor ainda é tudo, tudo

Daquele momento até hoje esperei você
Daquele maldito momento até hoje, só você
Eu sei que o culpado de não ter você sou eu
E esse medo terrível de amar outra vez é meu

Sei não devia dizer, disse perdoa
Bem que eu queria encontrá-la e sorrir numa boa
Mas convenhamos, a vida nos faz tão pequenos
Nos preparamos pra muito e choramos por menos

É minha cara eu mudei, minha cara,
Mas por dentro eu não mudo
O sentimento não para, a doença não sara
Seu amor ainda é tudo, tudo

Daquele momento até hoje esperei você
Daquele maldito momento até hoje, só você
Eu sei que o culpado de não ter você sou eu
E esse medo terrível de amar outra vez é meu


pra quem quiser ver
http://www.youtube.com/watch?v=rSbNPAoum20

quarta-feira, 15 de abril de 2009

dias cinzas

realmente existem dias bem mais doídos.
dias em tons de cinza.
dos quase prata aos quase chumbo.
a cabeça tomada pelo borralho da ausência de qualquer nota ou alguma cor.
para onde meus olhos miram e meus devaneios correm, é tudo cinza e cinza e vazio


a afinidade perfeita
poucas palavras, imagens vazias e dias cinzas




me livrando de tentativas suicídios diários

terça-feira, 14 de abril de 2009

um lugar onde eu não existo

Estou exausta
E sei que você também está

Estou sangrando
E sei que você não sangra
Não por nós

Minha exaustão te quer estreito
A tua, te larga dos meus olhos
Para onde tu não tateies meu sangrar
Para onde o vento te carrega, eu não existo.

Guia-me contigo
até o lugar onde eu não existo?

das minhas tolices

tola que sou
sempre sangro por amores que inventei



nunca ninguém entendeu nada

te espero ... de pernas abertas

Ás vezes me cansa fingir que está tudo bem. Acender meu cigarro pós-coito quando você já nem está mais ao meu lado.
E de repente me dei conta de que você nunca testemunhou o final de um cigarro meu. Não sabe se meus tragos são longos, e nem que jamais aprendi a fazer rodelas com a fumaça.
Me cansei, mas não me importo.
E ainda me visto pensando em ser despida pelos seus olhos, por sua boca maldita.
É só cansaço e cansaço me dói as pernas. Elas parecem pesar toneladas
Mas tudo isso também vai passar. Essa cinzetude irá embora no instante em que você surgir.
E me odiarei por ter escrito essas palavras fracas, por me sentir desleixada comigo.
Todos essas enfadonhas, desalentadas e piedosas criações de minha ociosa mente deixarão minha vida no momento exato que você entrar. Nas minhas já cansadas, mas sempre abertas pernas.



Estou aqui para você. Sempre estarei.

sábado, 11 de abril de 2009

kill me Stefano and Domenico





A inspiração da dupla, para o próximo Outono / Inverno, são os surrealistas, Salvador Dali, Jean Cocteau e Man Ray (fotografo que amo e que tinha como musa Lee Miller).
E como se já não fosse o suficiente para uma coleção estupenda ainda utilizaram a imagem de Monroe em estampas.
Lancem mão de babadores, mas de veludo por favor.

as imagens são do http://www.millionlooks.com/
eu já escrevi, mas ainda não postarei.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

...

poderia te ensinar a ser doído
a sofrer
doutrinar-te a suportar tristezas
instruí-lo a morrer quando inadiável
e assim
curar as feridas
ressuscitar pra variar
ensina-lo a amar
amar e amar
amar mesmo que doa
mesmo que morra

terça-feira, 7 de abril de 2009

o jesus apagou a luz, certeza

ficou assim

Dançando ao som de gritos
Amarando meu tormento às tuas tripas
Vomitando tristezas dentro de ti
Te trouxe de presente
Minhas dores
Embaladas em caixas coloridas
Com rubras fitas de cetim
O doce fel e desespero dos meus olhos
Sangrando de tantos pesadelos
Tua amante delirante
Pedaços desse ser errante
Só tu te encaixas nestas caixas
Coloridas
Com rubras
Fitas de cetim

mesmo porque é melhor pra vocês

O que eu espero senhores, é que depois de um razoável período de discussão, todo mundo concorde comigo

W.Churchill

sábado, 28 de março de 2009

nua crua sua

posso ser sua escrava
te dar diversão
lamber teu chão
me colocar nua
crua
verter-me em sumo quente
me fazer tapete
ser somente sua
seiva e capacho
meu macho
preciso somente do seu sangue borbulhando
esvaindo
tu te fazendo liquido
escorrendo para dentro de mim

terça-feira, 24 de março de 2009

é de ladinho





“É para apostar, mesmo, nesse penteado, que é uma mistura de punk e anos 1940”, acredita Denny Nolf, hairstylist da equipe de Theo Carias.
Mais do que o corte, é o styling que importa: os fios são repartidos de lado e jogados inteiramente para a direita ou para a esquerda - nada de levantar um topetinho tímido, portanto. “Se quiser, pode fazer uma risca com o pente para ajudar. Fica um penteado mais polido, que vai até para a festa”, explica Denny, que aconselha usar grampos para prender os fios que ficam na altura da nuca, aumentando a atenção para o lado solto. “Como a graça é o movimento e o ar de bagunçado, quem tem cabelo liso pode usar baby-liss para criar ondas. Quem já tem cabelo ondulado pode secar com difusor, para dar volume e denifir”, ensina.

quarta-feira, 18 de março de 2009

na calada sigo calada

I
Tuas histórias me embriagam
E cá fico eu
Paralisada
Entorpecida e maravilhada
Trôpega de encantamento
Sempre pedindo por mais de ti
Do que me contas
Conta teus contos
Que tu me encantas

II
E gritarei muda por mais de ti
Me desnuda
Me imunda
Eu que calada fico
Despida
E descomposta
Grito muda por mais de ti

sigo calada

sexta-feira, 13 de março de 2009

41 anos depos




A foto antiga (da direita para quem não conseguir perceber) é um clássico de YSL: a megatop modelo da época, Veruschka, usava uma peça que se tornaria um ícone do estilista, a saharienne (que é essa blusa com bolsos, de clima safári). Foto de Franco Rubartelli, de 1968.
A imagem é tão forte no imaginário fashion que foi reproduzida por Gisele Bündchen para “Harper’s Bazaar” de abril de 2009. A saharienne não está lá - nem o decote ousado, diga-se de passagem - mas a espingarda e o chapéu deixam a inspiração bem clara.

terça-feira, 10 de março de 2009

Women's World Awards

Acho bem cafona essa história de mulheres dando selinho pra lá e pra cá, alias, acho selinho cafonérrimo, mas quando se trata dessas duas nada pode ser tratado assim, afinal dar selinho em premiação e ser o máximo não é pra qualquer uma.
Ouviu Britney?




Monica Belucci e Elle McPherson no Women's World Awards

segunda-feira, 9 de março de 2009

dançando ao som de gritos
amarrando meu tormento com tuas tripas
vomitando trsitezas dentro de ti

te trouxe de presente minhas dores embaladas em caixas coloridas com rubras fitas de cetim.
o doce fel e desespero dos meus olhos

sangrando de tantos os pesadelos
te querendo super herói
minha dádiva
e quase delirante só tu encaixas os pedaços desse ser errante
tua amante

sábado, 7 de março de 2009

Sertão (com a) top



Em março acontece a exposição de 80 anos da Pirelli no Masp (imperdível) e a megasuper (eunãogostodela) top Naomi Campbell escolheu como locação (adóóóro) o (nosso) sertão; ela realmente acha que é brasileira. Ei Lula dá logo uma chave do Brasil pra ela, vai!
A foto (belíssima por sinal) é do gênio Gui Paganini


PS: acordei com vontade de parênteses.

quarta-feira, 4 de março de 2009



estou evoluindo e ainda vou viver de iogurtes e cervejas

segunda-feira, 2 de março de 2009

e como são as coisas para ela, tudo regrado, a sina foi sendo cumprida, a longa, exaustiva e doente irritação - capaz de faze-la chorar de ódio na Avenida Ipiranga quando um sujo, doente e abandonado cão, latiu olhando para ela - seguida de uma apatia tão brutal e devastadora que nada parecia ter importância, nada valia a pena. era tudo cansaço, vazio e solidão. um gelo na alma. inverno cortante. a sibéria.

tudo isso decorreu após aquela maldita noite. a noite em que Julie viu sua vida desmoronar. mas nada, absolutamente nada havia acontecido.


ainda.

tudo e nada, palavras absolutamente necessárias quando se trata dela. da sua vida ordinária.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

sabia que havia acontecido. mas não compreendia o que. só sabia. era certo. e essa certeza desconcertante tirou seu sono. nada dormiu aquela noite.



levantou mal humorada. quieta. azeda. Ele levou uma patada. Poeta ficou com pouca comida. mas nada estava fora do lugar. era tudo tão católico e arrumado quanto antes. tudo no lugar certo.


seguiu o dia cismada. uma verdade doída teimava em querer aparecer.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Julie abriu os olhos assutada, detestava acordar sobressaltada. olhou para cama e viu que ele ainda dormia. Poeta também dormia. tudo parecia tranquilo. as coisas nos lugares certos. fechou os olhos e tentou adormecer. em vão. ela sabia que algo havia acontecido.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

poesia até quando prosa




dona de curiosos olhos, que dançam em busca de caminhos desconhecidos, procurando as inusitadsas palavras dos livros que ainda não li. sou poesia até quando prosa, então não me pergunte quem sou e não me peça para mudar, nem para ser a mesma.


°
°
e assim, meu vizinho mudou, meu lobo anda calado e os dragões agora dançam, as pérolas cuspidas fiei um belo colar e carrego no dedo um enorme diamante, feito das lagrimas que outrora chorei, o coração amoleceu e o fígado se acalmou, nada nunca foi bom assim e poucas coisas continuam como antes, talvez a feiúra das mulheres que ainda transitam naquele outro mundo, daquela outra vida.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Reebok 09 Spring Collection



Um dos modelos que mais tem desperatado desejo entre as meninas dexxxxcoladas (e as não tão meninas assim) no mundo inteirp, o REBOK FREESTYLE ganha edições listradas que chegam aos revendedores da marca nessas primeiras semanas de 2009.
A STRIPES COLLECTION traz quatro opções do modelo em que se misturam listras brancas às cores, vermelho, amarelo, preto ou bronze no cabedal de couro.

Acho que nem precisa falar, é ver e babar.
lindos coloridos.

sentado no dinheiro





o trabalhos de Johnny Swing sãopara quem quer dizer que está sentado no dinheiro, literalmente. São moedas soldadas em estruturas de alumínio para criar móveis de dinheiro. Para citar o exemplo do primeiro sofá (fotos 1, 2 e 3) deste post, ele usou 7000 moedas de 5 centavos de dólar (nickel), e impressionantes 35000 pontos de solda!

as coisas tem fim

Criadas pela dupla Tim Berg e Rebekah Myers, as séries de peças mostram "coisas" chegando ao fim. Sorvetes, biscoitos, guloseimas em geral, e até dinossauros (que olham perplexos para o asteróide que está chegando).



deita aqui




EU A-M-O estar casada, A-M-O. Para mim é poesia pura, dividir sonhos, consumos, decoração, construir um lar, com a cara do casal, usar criatividade (principalmente quando a grana ainda não sobra) ter idéias geniais de onde colocar um sofá, um abridor de lata, uma colher azul cobalto incrível achada em uma liquidação daquele designer fodão. Compartilhar programas de televisão, ver pela primeira vez ele prestando atenção na novela que eu assisto, compartilhar daquele filme de UFOs com vampiros e dinossauros ( sim, todos juntos) e gostar. Acordar com café na cama, preparar um jantarzinho. Pagar as contas, decidir mudar o plano da telefônica que estava carérrimo. Transar na cozinha ou na nossa caminha cheirosa, a qualquer hora, ficar uns dias sem trepar e não achar que isso um problema, não rolou só, acabou o desespero, nós temos o nosso canto e podemos foder qualquer hora. Mas sem dúvida a minha parte preferida é dormir junto, acho divino, mexer na cama e senti-lo ali, o calor do corpo dele, abrir os olhos durante a noite e ver aquele homem lindo e meu ali, ao meu lado, perceber mesmo dormindo que ele me cobriu porque esfriou de madrugada. É sensacional. Agora pense nisso tudo mais fronhas bacanas. Sair do lugar comum num item que muitas vezes nem prestamos atenção. Casa bacana com informação e design, e divertida, afinal diversão é sempre a finalidade de tudo, não é? EU NUNCA MAIS QUERO SAIR DE CAMA.







As "Pop Pillows" são perfeitas para diversão e estilo até doemindo.São três modelos, "Angel&Devil", "Noise Pollution" e "Dead Tired".

selvageria cool

Sim, isso são pias, e foram criadas por Manuela Busetti e Andrea Garuti da marca italiana Vitruvit.
São 5 opções uma mais incrível, enloquecedora, luxuosa que a outra (Thabo, Afya, Biko, Hasana e Shakia).Onça, tigre, girafa, cobra, crocodilo, enfim, escolha seu animal preferido e arrase no lavabo.
Ah, mas não se empolguem, uma só ok?
olha o EXAGERO





desejos HOME



só pra babar de ínicio um gorro de cupcake



Vou tentar, e que se frise esta palavra TENTAR postar aqui sempre coisinhas bacanas , produzir uma linha tormentoHOMEprivé, objetos criativos, modernos, originais, que fazem diferença, que apontam um caminho inusitado de design, decoração e merecem estar na casa de gente legal, inventiva. - Ah, aqui vale MODA também, afinal são adornos decoração pessoal - Coisa cara, coisinhas baratinhas, achados, objetos mega úteis (além de lindos) e um tanto de futilidade, claro e mega peças de superdesigners que talvez o preço nos de um tanto de falta de ar, a famosa combinação sublime/enloquecedora, quero quero quero, não dá não dá não dá. Mas wishlist é isso, é pra dar vontade, pra conhecer, pra inspirar, colorir a mente e porque não num acesso de loucura carência e tpm comprar e deixar sua casa/escritório/canto de BABAR.

Esta aberta a temporada HOME OBJETOS DE DESEJO

eu prometo criações abusadas, produções singulares. Sem formas pré-estabelecidas ou contornos conhecidos

tá afim?

top wishlist



ainda me recuperando do desmaio que sofri no momento em que avistei essa maravilha do design de moda, que para uma apaixonada por arrastão como eu, foi além do meu coração consumista suportou.
mas aqui estou. quase conseguindo respirar.
Alguém já viu algo mais incrível?
é couro trançado, tem caramelo e preta e salto. mel dels.
meu objeto de desejo do momento.

vou cortar meus pulsos agora e já volto.
sem botas provavelmente.


http://www.objetosdedesejo.com/2008/bota-ou-meia-arrastao/

domingo, 25 de janeiro de 2009

De ti quero apenas que sempre me salve...

Almas em sincronia e
Sua pele pulsando junto a minha

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009


me de um lugar ao seu lado
deixe-me beber do seu copo
um cigarro e um trago do seu cansaço
quero conhecer a sua dor
e colorir suas olheiras
me da um trago e eu sumo
um trago do seu sumo

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Não sei se quero descansar,por estar realmente cansada ou se quero descansar para desistir
Clarice Lispector

sábado, 10 de janeiro de 2009

"Eu não quero realismo. Eu quero magia. Magia!!!
É isso que eu tento dar às pessoas. Eu transfiguro as coisas. Eu não digo a verdade.
Eu digo o que deveria ser a verdade."

(Blanche Dubois, em "Um bonde chamado desejo")

domingo, 4 de janeiro de 2009


não tenho conseguido dizer nada muito genial nos últimos tempos
nem genial, nem banal, nem besteira
não tenho dito nada
estou paralisada e alcoolizada desde 11 dezembro
o dia em que a terra parou
o dia do meu casamento
sim, a estranha, bêbada e quase promiscua
e estou feliz
feliz
reencontrando pessoas e fazendo as pazes com a cidade que tanto amaldiçoei
descobri que tenho amigos de infância,
que consigo amar a mesma pessoa por muitos anos
descobri que sou melhor que pensava
chegando a beira de ser legal
me aninhando com família
enfim, estou plena
então nada do que eu disser será interessante para vocês que leem