terça-feira, 28 de abril de 2009

filha, mãe, avó e puta. - recomendada -


Criadora da já famosa Daspu, que inclusive ganhou atenção na novela das 8 essa semana, Gabriela Leite, de 58 anos, conta a sua história. O livro lançado ontem se chama “Filha, mãe, avó e puta” e é autobiográfico. Fã de Manuel Bandeira e Ana Cristina Cesar, Gabriela abre seu livro com um trecho do poema Noite Carioca, de Ana Cristina: “Te apresento a mulher mais discreta do mundo: essa que não tem nenhum segredo”.
Na vida, como na moda, “é preciso ser livre”, defende a neo-escritora: “É preciso usar roupa curtinha e se cuidar. A coisa mais horrível que existe é o pneuzinho. Ninguém merece isso. Eu tiro até o salto pra não ter varizes”. O discurso é democrático e politicamente correto: “Defendo direitos e também deveres das prostitutas. Ninguém é vítima. A gente tem que assumir que gosta. Precisa ser livre e através da roupa dizer: ‘olha, estou aqui pra transar suas fantasias’. E pra ser sincera? Os travestis se vestem como a gente“.
Durante o lançamento do livro, que aconteceu ontem em SP onde ela nasceu, Gabriela não saiu da mira de sua família, que compareceu em peso. Nesta quarta é vez da noite de autógrafos no Rio, onde fica a ONG Davida, que deu origem à Daspu. Seu mais novo projeto? Uma camiseta pra próxima coleção da Daspu escrito “Eu nunca disse pra você que prestava“. Pra fechar a noite da orgulhosa autora, a dedicatória no livro do marido: “Te amo por estarmos juntos”. Leitura recomendada

fonte http://www.lilianpacce.com.br/home/livro-daspu-filha-mae-avo-puta-gabriela-leite/

sim, copiei na integra pq to com preguiça e sem tempo de escrever resenha minha

sábio Homer

" A culpa é minha, eu coloco em quem eu quiser"
Homer Simpson

quarta-feira, 22 de abril de 2009

domingo, 19 de abril de 2009

Seu amor ainda é tudo

há três dias com essa música na cabeça
e no fogo de ontem cantei pelo menos umas 15 vezes



Muito prazer em revê-la, você está bonita
Muito elegante, mais jovem, tão cheia de vida
Eu ainda falo de flores e declamo seu nome
Mesmo os meus dedos me traem, discam o seu telefone

É minha cara, eu mudei, minha cara
Mas por dentro eu não mudo
O sentimento não para, a doença não sara
Seu amor ainda é tudo, tudo

Daquele momento até hoje esperei você
Daquele maldito momento até hoje, só você
Eu sei que o culpado de não ter você sou eu
E esse medo terrível de amar outra vez é meu

Sei não devia dizer, disse perdoa
Bem que eu queria encontrá-la e sorrir numa boa
Mas convenhamos, a vida nos faz tão pequenos
Nos preparamos pra muito e choramos por menos

É minha cara eu mudei, minha cara,
Mas por dentro eu não mudo
O sentimento não para, a doença não sara
Seu amor ainda é tudo, tudo

Daquele momento até hoje esperei você
Daquele maldito momento até hoje, só você
Eu sei que o culpado de não ter você sou eu
E esse medo terrível de amar outra vez é meu


pra quem quiser ver
http://www.youtube.com/watch?v=rSbNPAoum20

quarta-feira, 15 de abril de 2009

dias cinzas

realmente existem dias bem mais doídos.
dias em tons de cinza.
dos quase prata aos quase chumbo.
a cabeça tomada pelo borralho da ausência de qualquer nota ou alguma cor.
para onde meus olhos miram e meus devaneios correm, é tudo cinza e cinza e vazio


a afinidade perfeita
poucas palavras, imagens vazias e dias cinzas




me livrando de tentativas suicídios diários

terça-feira, 14 de abril de 2009

um lugar onde eu não existo

Estou exausta
E sei que você também está

Estou sangrando
E sei que você não sangra
Não por nós

Minha exaustão te quer estreito
A tua, te larga dos meus olhos
Para onde tu não tateies meu sangrar
Para onde o vento te carrega, eu não existo.

Guia-me contigo
até o lugar onde eu não existo?

das minhas tolices

tola que sou
sempre sangro por amores que inventei



nunca ninguém entendeu nada

te espero ... de pernas abertas

Ás vezes me cansa fingir que está tudo bem. Acender meu cigarro pós-coito quando você já nem está mais ao meu lado.
E de repente me dei conta de que você nunca testemunhou o final de um cigarro meu. Não sabe se meus tragos são longos, e nem que jamais aprendi a fazer rodelas com a fumaça.
Me cansei, mas não me importo.
E ainda me visto pensando em ser despida pelos seus olhos, por sua boca maldita.
É só cansaço e cansaço me dói as pernas. Elas parecem pesar toneladas
Mas tudo isso também vai passar. Essa cinzetude irá embora no instante em que você surgir.
E me odiarei por ter escrito essas palavras fracas, por me sentir desleixada comigo.
Todos essas enfadonhas, desalentadas e piedosas criações de minha ociosa mente deixarão minha vida no momento exato que você entrar. Nas minhas já cansadas, mas sempre abertas pernas.



Estou aqui para você. Sempre estarei.

sábado, 11 de abril de 2009

kill me Stefano and Domenico





A inspiração da dupla, para o próximo Outono / Inverno, são os surrealistas, Salvador Dali, Jean Cocteau e Man Ray (fotografo que amo e que tinha como musa Lee Miller).
E como se já não fosse o suficiente para uma coleção estupenda ainda utilizaram a imagem de Monroe em estampas.
Lancem mão de babadores, mas de veludo por favor.

as imagens são do http://www.millionlooks.com/
eu já escrevi, mas ainda não postarei.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

...

poderia te ensinar a ser doído
a sofrer
doutrinar-te a suportar tristezas
instruí-lo a morrer quando inadiável
e assim
curar as feridas
ressuscitar pra variar
ensina-lo a amar
amar e amar
amar mesmo que doa
mesmo que morra

terça-feira, 7 de abril de 2009

o jesus apagou a luz, certeza

ficou assim

Dançando ao som de gritos
Amarando meu tormento às tuas tripas
Vomitando tristezas dentro de ti
Te trouxe de presente
Minhas dores
Embaladas em caixas coloridas
Com rubras fitas de cetim
O doce fel e desespero dos meus olhos
Sangrando de tantos pesadelos
Tua amante delirante
Pedaços desse ser errante
Só tu te encaixas nestas caixas
Coloridas
Com rubras
Fitas de cetim

mesmo porque é melhor pra vocês

O que eu espero senhores, é que depois de um razoável período de discussão, todo mundo concorde comigo

W.Churchill