terça-feira, 14 de abril de 2009

te espero ... de pernas abertas

Ás vezes me cansa fingir que está tudo bem. Acender meu cigarro pós-coito quando você já nem está mais ao meu lado.
E de repente me dei conta de que você nunca testemunhou o final de um cigarro meu. Não sabe se meus tragos são longos, e nem que jamais aprendi a fazer rodelas com a fumaça.
Me cansei, mas não me importo.
E ainda me visto pensando em ser despida pelos seus olhos, por sua boca maldita.
É só cansaço e cansaço me dói as pernas. Elas parecem pesar toneladas
Mas tudo isso também vai passar. Essa cinzetude irá embora no instante em que você surgir.
E me odiarei por ter escrito essas palavras fracas, por me sentir desleixada comigo.
Todos essas enfadonhas, desalentadas e piedosas criações de minha ociosa mente deixarão minha vida no momento exato que você entrar. Nas minhas já cansadas, mas sempre abertas pernas.



Estou aqui para você. Sempre estarei.