quarta-feira, 19 de agosto de 2009

tormento recebido - tormento devolvido - repente maldito


Colaboração de um amigo para meu antigo blog, tormento por dentro


Texto I – por Fábio Terra

Tormento por dentro que alucina, acabou,
Foi-se minha última carmabazepina
Carma mesmo, meu copo secou,
Me dá um pouco da sua calma,
Acabou a porra da cocaína, desastre, desastre e desastre

A paranóia vem, cigarro, cafeína, sangue,
Escarro o meu cuspe em você menina,
Abre a boca, não quer um beijo meu?
Saliva é tudo igual
A mesma que jogo na tua boca
E a mesma que você deixa no meu pau.

Antidepressivo o cacete !!!!! prefiro o depreciativo
Um corte na tua língua o gosto do teu sangue,
Me provoca eu sei que você gosta.
Mas cuidado, é o horror, é o horror é o horror.

Tua bolsa Daslu, teu scarpin azul
Eu sei que fundo você sente prazer é me dando.
Me dando o seu rabo, me dando o seu cú,

Vadia sem dono, fica de quatro e cheira toda essa cocaína,
Quero ver o sangue da tua narina,
Tirar o pau do teu rabo esculhambado,
E encher tua boca com a minha dourada urina.

Agora escreve no teu diário, ridículo assim como a vida,
Hoje me fizeram puta e eu gostei
Hoje me fizeram de puta e eu gozei.

Resposta ao tormento dessa ave
Texto II


Se meu tormento conseguiu te alucinar
Você que anda fraco
Ou sem história pra contar
A carbamazepina acabou
Não enche, tenta a venflaxina, morfina
E se você achar por aí
Quem sabe heroína
Só não torra meu saco pela porra da minha cocaína
Que nem acabou seu otário
Eu escondi
Sim escondi no armário

Eu não to noiada,
Nem afim de cafeína, um cigarro até aceito
A cocaína começou fazer efeito

Também não quero deixar minha saliva no seu pau
e não seu besta
saliva não é tudo igual
A minha é amarga, tem gosto de cocaína,
Aquele mesmo gosto da sua dourada urina
E se é que você não sabe é culpa é da Tranilcipromina, Mapotrilina, Fluvoxamina ou da Nortriptilina

Depreciativos
Acho que mais para depreciados, desprezados, desacreditados
Desonrados
Sem honra como meu rabo, aquele que você já comeu
Já gozou
E agora vem fingir que mal gostou

E corta minha língua, você sabe que sangue me excita
Molha minha boceta com sangue misturado a saliva
Cospe no cu
Não na minha cara
Que eu piso na sua com meu sapatinho da Daslu

Eu te provoco
E quem gosta é você
Fica aí que nem cachorro querendo me comer

E como homem não tem diário
Faz uma porra de música e escreve
Hoje eu comi aquela puta
Sem vergonha
Ela gozou, que eu sei
Mas o pior
é que eu que me apaixonei