sexta-feira, 24 de agosto de 2007

do jeito que me digo

sou daquelas bem humanas
Cheia de contradição
No mesmo minuto acho que sim,
No outro tenho certeza que não
Ando pelo mundo, desbundo, confundo
Me imundo
Vou cheirando cores
Comendo amores
Olhando sabores
Tenho cicatrizes na alma,
Marcas no peito e pinturas no corpo
Meu carinho é violento,
Meu amor sedento
A cabeça um tormento
A vida não me ensina
E mesmo sem querer, tudo rima
Do jeito que sou mulher
Sou sua menina
Não tenho medo de nada
Nem macumba nem alma penada
Talvez de mulher mal amada
Mas dessas já sei tratar
É só segurar no cabelo e por a cara pra ralar
Sou metida e
Nada contida
Sou vulcão
Ando na contra mão
E além de tudo não preciso da sua atenção


Adoro poemas assim bem cafonão

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