domingo, 4 de novembro de 2007

porra, a merda da chave

Da minha cama , observo você se levantar e ir embora. Eu sei que você não vai voltar tão cedo, está farto de mim, farto de carregar meu fardo, já se embriagou e me comeu, não, dessa vez você nem ouviu minhas lamurias e minhas indagações, mas já se encheu

eu fico aqui, sem forças pra tentar te segurar, pedir pra tu me abraçar, fico olhando você se afastar, sair sem nem fechar a porta. Procuro algum resto de força dentro desse corpo esculhambado e grito, alto e forte como achei que não conseguisse mais.

Jogue a chave por debaixo da porta, porra.

O próximo passo é chorar. E dormir.

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