quarta-feira, 28 de novembro de 2007
dos experimentos
Pintar beber trepar
ver até onde essa porra agüenta.
-pena que me foi dado um só, tenho morte e degustações pra meter nuns três-.
E de que me serve essa vida senão para provar desgostos antipatias e construir imagens ácidas
Estômago comprimidos platô
Eno
De que me valeria essa porra de angustia que me consome, senão para apreciar e sorver o que me desordena
Ultrapassar noites intransponíveis
Eu não quero consolo, não quero a merda do teu colo
–dos meus desgostos sei eu-
Antes preciso provar
o improvável
Conciliar contrários
Dormir sem calmantes
É tudo plástico descartável e incrivelmente dispare
Desespero agradável e esperado
É ser só quando se quer
E quando cansar
Finge e fim
Espero pelo mal
Mais do que pela inútil esperança de que atendam meus gritos silenciosos de clamor.
Muito drama pra pouca bosta.
Fim.
E uma ode ao rivotril.
natalia razuk vulgo essa aí
domingo, 25 de novembro de 2007
você e só você conseguirá me reconhecer.vai encontrar no fundo dos meus olhos tristes algo que ainda existe.não sei o que é.mas ainda ta lá.no fundo na alma. naquele fundo mais fundo e tão fundo que nem eu consigo chegar.você consegue.me espera.eu volto.não posso lhe precisar quando.nem por qual caminho virei.mas se tu tiver me esperando.eu voltarei.quem sabe pra ficar. quem sabe pra dizer que não fico mais.mas eu preciso que você me espere.
amor eu voltei.andei por estradas tortuosas que me levaram até onde quis.fui até la.senti o cheiro da merda e me imundei nela.foi lá sentindo aquele puta fedor.que aprendi a dar valor.a você. a janela. a flor.
me quer?
já me limpei.
me arrumei.
voltei.
a você que sente meu azedo quase doce,meu néctar de podridão,e ainda me abraça e diz que sou a melhor mulher do mundo
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Destilar meu veneno nos coitados que cruzam meu caminho, é sem dúvida dos prazeres mais saborosos.
O regozijo de humilhar. sem perdão, nem misericórdia.
Isso requer treino, disciplina e força. Esquecer bondades, compaixões e não autorizar o ódio a destruir seus momentos de deleite.
É o culto ao ódio, a aniquilação do medo.
O coração das trevas, e pra variar, sortuda que sou, tenho alguém que me acompanha nisso
meu único amor, o único a quem aceito respeito e baixo minha cabeça.
Meu dono, meu rei, meu senhor.
o Horror o Horror
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
domingo, 11 de novembro de 2007
texto achado hoje, quando fuçava em blogs e descobri ser de uma pessoa muito querida para mim
Para (pára) Natália...
"Toda e qualquer atividade é DEGRADANTE de qualquer forma, independente do que for, seja dormir na sargeta ou dormir com aquele cara que você pensou ingenuamente que era 'pra sempre' e se ferrou mais tarde."
E posso até ser marinheira de primeira viagem, mas tenho comigo tudo que preciso. A Náusea é minha madrinha maior, com pérolas no lugar dos dentes e conselhos sábios sobre tudo que me cerca. O resto é resto, é tudo, é nada , é invejável e libertador (meus, minhas): paixões as desmedidas, ódios somente os MÚTUOS, dores apenas as não curtidas. Orgasmos? Os únicos, os memoráveis e os múltiplos, por favor. Bilhetes de metrô. Faça o que eu digo não faça o que eu faço, moço. E é isso aí... Vai fundo!
Ou ainda seria o contrário?
Me ouça.
http://osdesterrados.blogspot.com/2006_10_15_archive.html
domingo, 4 de novembro de 2007
Prometo também tentar não mentir, nem te fazer promessas não cumpriveis.
Tendo para todo tipo de vício
Químicos, psicológicos e sentimentais.
Por isso não me abandone
Preciso de você com a mesma força que quero meu conhaque, meu cigarro, uma carreira de cocaína.
Não me peça pra escolher, são todos complementos e partes de uma mesma merda.A grande merda.
Eu.
Prometo não fumar na sua cama, nem aparecer embriagada às 4 da manhã.
Não me mate assim, porra como se eu fosse um nada. Como se de nada valesse a merda da minha companhia, você ás vezes até ri das minhas histórias de bêbada. Sim aquele dia você me olhou e sorriu,diz que é mentira e que me quer
merda já estou aqui humilhando uma migalha de um carinho seu
ao menos me deixe dormir, não tenho para onde ir, não agora.
natalia razuk
ás 4 da manha de uma noite angustiada
porra, a merda da chave
Da minha cama , observo você se levantar e ir embora. Eu sei que você não vai voltar tão cedo, está farto de mim, farto de carregar meu fardo, já se embriagou e me comeu, não, dessa vez você nem ouviu minhas lamurias e minhas indagações, mas já se encheu
eu fico aqui, sem forças pra tentar te segurar, pedir pra tu me abraçar, fico olhando você se afastar, sair sem nem fechar a porta. Procuro algum resto de força dentro desse corpo esculhambado e grito, alto e forte como achei que não conseguisse mais.
Jogue a chave por debaixo da porta, porra.
O próximo passo é chorar. E dormir.