terça-feira, 20 de maio de 2008


unhas escarlate, rubras agulhas que te fincarei e tu provavelmente te apaixonará, e riremos juntos em algum boteco quando deliciosamente o álcool subir a nossa já entorpecida mente, madeixas de graúna e amêndoas negras te olharão sem doçura mas algo te tirará a paz um incomodo encanto, e quando eu for embora te deixarei com tudo, as agudas lembranças de minhas rubras agulhas, o carmim dos lábios, a escassez de brilho nos olhos, a lembrança das negras melenas. E tu não chorarás. sairá à procura pelos vagões de metro aquela mão com curtas unhas vermelhas aliança de ouro que outrora afagou tua embriaguez.

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