quarta-feira, 27 de junho de 2007

das noites mal dormidas




Não consegui dormir
Mais uma noite
Mais uma e não será a última
Mais uma das milhões que ainda virão
Levantei da porra da cama há 2 horas
E já chorei,
Duas vezes

Alguma coisa está errada
cacete

Alguma coisa acontece na minha cabeça
já declarada incurável, insuprível, irremediável, insanável
Escrevo e choro
Um texto bobo e ruim
Que me faz esgoelar
Será que todo mundo é assim?

Ou alguns são escolhidos para serem palhaços da humanidade?
E já que é pra ser clichê
Vou ouvir um blues
Tomar uma garrafa de gim
Duas, alias
Por que como diz o sábio, o diabo


Pra me deixar legal
Só uma dose dupla desse mal.





Por você que não me lê mais




2 comentários:

Nessundorma disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nessundorma disse...

Seus poemas são muito mais do que lascivos...por alguns instantes ele me deixarem bem "elétrico".Parabens pelos teus versos e pela energia que eles transmitem.