terça-feira, 9 de março de 2010

não sei dar nomes as coisas


Uma esfera de espinhos entala minha garganta
Flamejando
A janela entreaberta ferve aquela noite maldita
E eu sempre fui a que não dorme
Ardo meus castanhos olhos cansados
Tempos outros, maquiaria os ardidos olhos,
vestiria de plumas minha dor
tomaria danças ao sons dos goles intensos e fortes de seus braços mornos

furiosamente só
Arrepiando sonhos que não são meus,
nada me alivia ...
...

Sou meu próprio funesto pesadelo



...


Permaneço na calada verborrágica da noite