agora eu estou aqui:
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sexta-feira, 18 de junho de 2010
sexta-feira, 19 de março de 2010
caçadores
Tenho galgado lágrimas tentando conseguir profundidade
A espera de algo de ar
tapando as arestas que bloqueiam o que me sobrou dos sonhos seus,
emboscando os olhos que me habitavam em busca de outro
de discordantes desvarios caçadores daquilo que me destruiu
-são traseiros transitórios, me disse um dia
-otario, nunca inventarão amor como o meu.
*imagem helmut newton
terça-feira, 16 de março de 2010
incompletude
Pense em grandiosas soluções antes de adormecer,
Louise
Consulte suas xícaras, arranhe seu Frances, vista-se de amarelo.
Procure não sonhar
Repita insistentemente aquele mantra
Respire
Reveja valores
Larguei noites inteiras pela metade
Livros nem começados me ensinaram mais que a opressão das cores sentidas
Saltei dentro de buracos cheios, salas vazias, mentiras agudas
E os males que me fazem companhia,
palavras dobradas e frases incompletas
Louise
Consulte suas xícaras, arranhe seu Frances, vista-se de amarelo.
Procure não sonhar
Repita insistentemente aquele mantra
Respire
Reveja valores
Larguei noites inteiras pela metade
Livros nem começados me ensinaram mais que a opressão das cores sentidas
Saltei dentro de buracos cheios, salas vazias, mentiras agudas
E os males que me fazem companhia,
palavras dobradas e frases incompletas
terça-feira, 9 de março de 2010
não sei dar nomes as coisas
Uma esfera de espinhos entala minha garganta
Flamejando
A janela entreaberta ferve aquela noite maldita
E eu sempre fui a que não dorme
Ardo meus castanhos olhos cansados
Tempos outros, maquiaria os ardidos olhos,
vestiria de plumas minha dor
tomaria danças ao sons dos goles intensos e fortes de seus braços mornos
furiosamente só
Arrepiando sonhos que não são meus,
nada me alivia ...
...
Sou meu próprio funesto pesadelo
...
Permaneço na calada verborrágica da noite
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
olhos secos
Meus olhos costumavam brilhar
acredite
Cintilavam grandes centelhas
E morava aqui o hábito da felicidade
Das rodas, As cirandas
Meus brilhos se riscam em mármores
Em pias de banheiros
Espelhos quebrados em velhos estojos de beleza
Antes de rasgar notas
Noto seu olhar
Tão sem brilho quanto o meu
A espera de superfície lisa
De notas certas
Da nota que me toque
... para mim aquela velha canção
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